segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Reflexões sobre MANDALAS

Mandalas são objetos que nos auxiliam na prática da meditação. Eles falam de códigos ancestrais que harmonizam com o lado mais sensível da nossa mente. As mandalas nos ajudam a acalmar os pensamentos através da contemplação do que há de mais belo e profundo na geometria sagrada.

Devemos olhar as mandalas sem fixar o olhar. Elas têm inúmeros focos de observação. Ao olharmos para cada um desses pontos, a mandala ganha novas perspectivas, vão aparecendo diferentes volumes e movimentos à medida que mergulhamos a atenção em seus meandros. É nesse momento que a magia acontece e a mente silencia os pensamentos.

Imagine-se olhando para a mandala como se olha para uma floresta. Primeiro vemos o todo para depois entrar nos detalhes, e quando mais olhamos, mais detalhes aparecem. É uma brincadeira que não tem fim, sempre aparece uma mandala dentro de outra, um novo volume que sugere movimentos surpreendentes.

Quanto mais nos entregarmos, mais profunda será a meditação.

Mandalas existem em todas as religiões. Desde as tabas circulares dos índios amazônicos até o vitral da catedral de Notre Dame em Paris. Desde os desenhos em areia colorida dos monges tibetanos até os labirintos célticos. São todas manifestações artísticas/espirituais que falam do poder modificador que exerce sobre nós a contemplação da geometria sagrada.

Têm mandalas que falam ao lado Yin (feminino) de nós e têm mandalas que conversam com o lado Yang (masculino). Algumas agem como guardiãs que evocamos como proteção, outras se comunicam com a nossa energia vital e outras deixam o nosso coração mais quentinho. Observe-as sem expectativas, mergulhe cada vez mais fundo nelas e deixe-as combinar com qualquer lado do seu ser que esteja em sintonia harmônica com elas. Boa viagem!










segunda-feira, 3 de agosto de 2009