
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ao colorir as mandalas, o tempo parece parar, ele deixa de existir. Brincar com as cores é um exercício meditativo similar ao de compor música. As cores são como as notas musicais. A cor anterior chama à seguinte, uma tempera à outra e a combinação de várias delas cria acordes que se desenvolvem em melodias circulares encadeadas entre si, como nas cantatas de Bach.
As mandalas em branco e preto -feitas a bico de pena ou grafite- fazem com que, ao contemplá-las o nosso olhar se torne mais inteligente e ativo. A ausência de cor desperta as camadas mais profundas da imaginação. Nos provoca e desafia ao fazer com que adivinhemos as cores e os volumes escondidos em seus traços. A observação do desenho a nanquim nos torna cúmplices do artista e co-autores de sua criação.
As mandalas coloridas prendem nossa atenção quase que instantaneamente pela beleza da combinação das cores. Elas captam nosso olhar mais facilmente que as mandalas em preto e branco, embora deixem o olhar mais passivo. Elas estão mais em harmonia com os sentimentos do que com a razão. Falam direto com a emoção e evocam diferentes estados de espírito a cada mudança de tonalidade.
Colorir uma mandala é uma experiência fantástica. Já logo depois de começar, a mente se aquieta num estado de calma meditação que dura até finalizar a peça. As cores fluem como se já estivessem no papel, esperando por um estado mental especial que guiasse a mão e as trouxesse à superfície. Os resultados alcançados são sempre surpreendentes e gratificantes. Depois de terminada a peça, fica uma agradável sensação de paz e relaxamento que deixa um sorriso de calma e satisfação estampado no rosto.
Mandalas são instrumentos que nos ajudam a frear o furacão de pensamentos simultâneos que giram sem parar em nossa mente.Assim, elas nos permitem “separar o joio do trigo” e dedicar nossas energias somente àqueles pensamentos que realmente valham a pena serem pensados. Agindo assim aplainamos a trilha do nosso crescimento interior. As mandalas são delicadas ferramentas que proporcionam harmonia e paz através da contemplação do belo.
Mandalas são desenhos circulares de proporções e efeitos ópticos calculados especialmente para acalmar suavemente os pensamentos. Nesse momento de calma contemplação, aproveitamos o estado mental criado pelas imagens para transformar em realidade as potencialidades espirituais que vivem em cada um de nós.
Ao contemplar uma mandala, evocamos, através do pensamento criativo, seus poderes em nossas vidas. Assim, tranqüilamente e pelo olhar da beleza, o amor atinge o coração.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Reflexões sobre MANDALAS
Mandalas são objetos que nos auxiliam na prática da meditação. Eles falam de códigos ancestrais que harmonizam com o lado mais sensível da nossa mente. As mandalas nos ajudam a acalmar os pensamentos através da contemplação do que há de mais belo e profundo na geometria sagrada.
Devemos olhar as mandalas sem fixar o olhar. Elas têm inúmeros focos de observação. Ao olharmos para cada um desses pontos, a mandala ganha novas perspectivas, vão aparecendo diferentes volumes e movimentos à medida que mergulhamos a atenção em seus meandros. É nesse momento que a magia acontece e a mente silencia os pensamentos.
Imagine-se olhando para a mandala como se olha para uma floresta. Primeiro vemos o todo para depois entrar nos detalhes, e quando mais olhamos, mais detalhes aparecem. É uma brincadeira que não tem fim, sempre aparece uma mandala dentro de outra, um novo volume que sugere movimentos surpreendentes.
Quanto mais nos entregarmos, mais profunda será a meditação.
Mandalas existem em todas as religiões. Desde as tabas circulares dos índios amazônicos até o vitral da catedral de Notre Dame
Têm mandalas que falam ao lado Yin (feminino) de nós e têm mandalas que conversam com o lado Yang (masculino). Algumas agem como guardiãs que evocamos como proteção, outras se comunicam com a nossa energia vital e outras deixam o nosso coração mais quentinho. Observe-as sem expectativas, mergulhe cada vez mais fundo nelas e deixe-as combinar com qualquer lado do seu ser que esteja em sintonia harmônica com elas. Boa viagem!
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
EXPOSIÇÃO À VISTA!
Olá pessoal. Tudo bem?
Começou a temporada de exposições!
De 10 de Júlio a 18 de agosto estarei expondo meus novos trabalhos de mandalas feitas a nanquim no Hotel Ponto de Luz.
No dia 20 de agosto será em São Paulo, na Livraria “Arjuna”, na vila Madalena.
Setembro em Atibaia e outubro em Campinas.
Mas até lá, darei mais notícias.
Um abraço.
UM PASSEIO DE MANHÃ PELOS ARREDORES DE CASA
Hoje eu acordei, como de costume, com o nascer do sol e o canto dos passarinhos e, ao abrir a janela da sala, me regalei com o espetáculo maravilhoso da neblina na serra.
É inverno nas montanhas e a neblina cobre as manhãs atrasando a visão do sol por umas horas a mais.
A paisagem muda a cada instante a medida que as nuvens baixas vão deslizando pelo chão, mostrando e ocultando a vista com cada metro andado. Tudo fica como flutuando numa dimensão diferente, mágica. Totalmente “Senhor dos Anéis”.
Foi ao contemplar esta maravilha, hoje de manhã, que decidi compartilhar do meu passeio diário com vocês e transportá-los, por um momento, ao paraíso da Mantiqueira.
Como já disse antes, me sinto um privilegiado por ter a oportunidade, e a grande sorte! de morar neste pedaço de paraíso. E, com certeza, agradeço à existência diariamente por isso (e ao hotel Ponto de Luz, pois vivo dentro do seu terreno).
Então, vamos fazer um passeio?
As fotos estão em ordem de “caminhada”, podem imaginá-las como um circuito que começa e acaba no quintal de casa. Sejam bem-vindos!

O quintal da casa


Vamos lá ____________Bom dia, Buda ___


Tanta beleza!_______ Um lado do rio_________


O outro lado do rio_____Saindo do hotel


A Billie me leva de passeio____O lago de manhã


O sol aparecendo_____E mais beleza!


Meu amor, voltando___Água da mina, fresquinha
____a casa

O refresco da guerreira
Chegamos de novo__...ao quintal de casa
A HORTA
E agora um pequeno aparte para dar um pouco de água na boca e encher os olhos e a imaginação de natureza e saúde: a horta orgânica do Ponto de Luz de manhãzinha, um espetáculo em si mesma!A terra exalando seu perfume de generosidade matinal, a profusão de verdes, roxos e amarelos das verduras e ervas brilhando com pérolas de orvalho. Adoro dar uma passadinha pela horta ao voltar da caminhada diária para me regalar e fechar a caminhada com chave de ouro, parece que só de passear pelos canteiros, todo meu ser mergulha numa onda de energia de pureza e saúde que emana das plantas, um espetáculo para a alma!

Um pedacinho da fartura _

Verdura limpa, crocante
e saborosa

Arte em forma de brotos
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Novas mandalas coloridas
Olá amigos, agora sim, a coleção completa (por enquanto) da versão colorida das mandalas a nanquim. Eu as comercializo em vários meios, por ex: papel, vinil adesivo ou vários tipos de tecido. Branco e preto ou coloridas
As pessoas têm gostado da idéia de comprar as reproduções para depois colori-las, então decidi fazer um “Caderno de mandalas para colorir” em uma versão feita com papel mais leve –e portanto mais barato.
A pasta com 12 reproduções custa R$ 50,00 mais custos de postagem.
Pessoal, estas mandalas são vendidas por este artista que vos escreve e que disso vive, se desejarem reproduzi-las ou copiá-las de alguma maneira, por favor entrem em contato comigo antes. Obrigado, Alex


quarta-feira, 20 de maio de 2009
MANDALAS COLORIDAS
O projeto das mandalas feitas a nanquim tem crescido em quantidade –e às vezes, também em complexidade- e agora elas já estão no mercado em forma de reproduções, o que permite diminuir o preço das peças (P/B R$ 40 e colorida R$ 60, TAM. A4, papel couchê 230g) e assim fazer com que elas cheguem a mais pessoas.
Quando comecei a comercializar as reproduções, levei uma surpresa, as pessoas as compravam para depois colori-las. Aliás, foram duas crianças que começaram a moda. Achei a idéia delas excelente, decidi colorir algumas com lápis de cor, para experimentar como ficavam e, se gostasse do resultado, mostrá-las no blog.
Achei a experiência fantástica. Ao pouco tempo de começar a colorir a mandala, a mente aquietou-se e assim permaneceu num estado de calma meditação até finalizar a peça.
As cores fluíram como se já estivessem no papel, esperando escondidas até que um estado mental especial as trouxesse à superfície.
Alem de ter gostado do resultado, depois de acabar a peça, ficou uma agradável sensação de paz e relaxamento que deixou um sorriso de satisfação estampado no meu rosto. Recomendo a experiência.






Contato para adquiri-las: alexmandalas@hotmail.com
I Ching
Trabalho como consultor de I CHING há mais de 20 anos e ele continua a me surpreender pela sua eficácia e pela clareza dos detalhes que suas respostas sempre contém.
O QUE É?
O I CHING é um livro que trata da evolução pessoal através de estratégias voltadas para resolução dos conflitos que nos afligem à medida que caminhamos pela vida. Ele é um dos livros mais antigos já publicados. Começou a ser compilado como texto há 3.200 anos. Antes disso porém, o I CHING já existia oralmente, em forma de poemas mnemônicos. Ele era usado por uma casta nômade de intelectuais taoistas que viajavam pelos reinos da antiga China feudal atuando como conselheiros de estado, orientando os senhores feudais sobre quais as melhores estratégias de atuação a serem aplicadas a cada nova situação de governo.
COMO ELE FAZ ISSO?
O I Ching aborda o caminho da evolução através do TAO, ou seja: a sabedoria de estar em harmonia com o tempo, de ter plena consciência da situação atual, dos seus componentes e de como esta situação chegou aonde ela se encontra, e de agir estrategicamente de acordo com estes dados para alcançar favoravelmente a finalidade proposta.
Para o I Ching, a melhor maneira para atingir esta meta é a “evolução permanente do eterno aprendiz”. Esta evolução acontece ao encarar o crescimento espiritual como um aprendizado holístico (corpo mente e espírito) através da resolução adequada das situações que se apresentam no decorrer da nossa existência. Tal vez um bom exemplo disto seria a imagem da água descendo a montanha. Ela mergulha, desvia, contorna, adapta-se sem resistência, se faz calor ela evapora, se faz frio ela congela e espera o momento e as condições ideais para virar líquido de novo e assim chegar, infalivelmente ao seu destino.
O ORÁCULO
Como oráculo, o I Ching é mais um conselheiro que um “adivinhador”. Ele se baseia na tese de que, conhecendo a fundo todos os elementos que compõem uma situação, tanto os internos como os externos, e observando se eles estão em harmonia (ou não) entre si e em concordância com o tempo, é possível conhecer qual o rumo lógico que esta situação há de tomar e se a resolução será favorável ou não.
Como o I CHING é um livro de estratégia, ele não diz o que vai acontecer, ele diz o que está acontecendo e as conseqüências que nossos atos terão. Ou seja, o futuro depende do presente, por isso as perguntas que lhe fazemos são do tipo: “Como devo agir com esta determinada situação?”
A resposta que o I CHING nos apresenta é sempre um panorama claro e detalhado da situação com suas nuances de luzes e sombras, de onde vem e por que chegou até aqui e para onde se dirige e a forma adequada de agir. Com esta consciência como ferramenta a nos auxiliar, poderemos mudar pontualmente as incompatibilidades presentes no rumo tomado, para atingir assim, da melhor maneira possível, a meta almejada.